quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Arcebispo metropolitano de Natal celebra 40 anos de vida sacerdotal

O arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha vai celebrar 40 anos de vida sacerdotal no próximo dia 01 de fevereiro. Para marcar a data, uma missa em ação de graças será realizada no sábado (31). A celebração vai acontecer na Catedral metropolitana de Natal, no bairro Tirol, em Natal, às 17h.
Biografia
Dom Jaime Vieira Rocha nasceu na cidade de Tangará, na região Trairi, do estado do Rio Grande do Norte, no dia 30 de março de 1947, sendo o sétimo dos dez filhos do casal José Patrício Vieira de Melo e Maria Nini Rocha. Em fevereiro de 1961, com exatamente 14 anos, ingressou no Seminário de São Pedro, em Natal, local onde cursou os estudos clássicos e o ginásio (ensino fundamental e médio). Cursou Sociologia e Política na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no período de 1968 a 1971. Foi ordenado Diácono, em 1974, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Serra Caiada/RN, por Dom Nivaldo Monte, então Arcebispo Metropolitano de Natal. No dia 01 de fevereiro de 1975 foi ordenado Presbítero, também por Dom Nivaldo Monte, no Ginásio Poliesportivo do SESC, em Natal.
Recém-ordenado sacerdote foi designado para a Paróquia de São João Batista, no município de Pendências/RN, onde foi pároco por 12 anos, permanecendo até 1987. Ainda neste mesmo ano foi nomeado Reitor do Seminário de São Pedro, função que desempenhou até 1995. Ainda como Reitor do Seminário de São Pedro, no dia 29 de novembro de 1995, foi nomeado Bispo Diocesano de Caicó. Sua ordenação realizou-se no dia 6 de janeiro do ano seguinte (1996), na Basílica Papal de São Pedro, na Cidade do Vaticano, ordenado pelo então Papa, João Paulo II, hoje São João Paulo II. Escolheu como lema episcopal a afirmação de fé de São Paulo: “Scio cui credidi”, que quer dizer “Sei em quem acreditei”.
Tomou posse na Diocese de Caicó, em 1996, permanecendo na Igreja Seridoense até 2005. No dia 16 de fevereiro do mesmo ano, o Papa João Paulo II o nomeia Bispo Diocesano de Campina Grande, na Paraíba, sendo acolhido e tomando posse nesta nova função dia 23 de abril de 2005. Em virtude da Vacância da Diocese de Guarabira, também na Paraíba, foi nomeado Administrador Apostólico, acumulando a função de Bispo de Campina Grande, no período de 2007 a 2008. Ainda neste período, foi escolhido Bispo Referencial da Comissão Episcopal Regional para a Vida e a Família e Vice-Presidente do Regional Nordeste 2. No dia 21 de dezembro de 2011, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de Natal, pelo Papa Bento XVI.
Em 26 de fevereiro de 2012, I Domingo da Quaresma, tomou posse como o 9º Bispo e 6º Arcebispo Metropolitano, na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Apresentação, em Natal. Atualmente, Dom Jaime é o Bispo Referencial da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada; e em nível nacional, é membro da Comissão Episcopal para a Amazônia, da CNBB.

Fonte: Arquidiocesedenatal

Pe. Francisco Mota, MSF é nomeado Pároco de São Pedro do Alecrim

A Paróquia de São Pedro Apóstolo, no bairro do Alecrim, em Natal, terá novo pároco a partir do dia 06 de fevereiro. Quem vai assumir os trabalhos paroquiais será o padre Francisco de Assis Mota de Sousa, MSF, substituindo o atual pároco, o padre Islan Gonçalves, MSF. A posse do padre Francisco será realizada no dia 06 de fevereiro, às 19h30, na matriz de São Pedro, celebrada pelo arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. Neste domingo (01), a Paróquia celebra missa em ação de graças e despedida do Pe. Islan, às 17h, na Igreja matriz. O Pe. Francisco Mota é natural de Patos/PB e está sendo transferido da Arquidiocese de Olinda e Recife.

Fonte: Arquidiocesedenatal

Mensagem do dia: O que torna o amor perfeito?

Para que o amor seja perfeito não basta "amar ao próximo como a si mesmo", pois ele vai um pouco além disso. É amor de entrega plena, de doação da própria vida.

O amor que busca a perfeição quer aprender a não pensar em si. Quer considerar o outro mais importante e, mesmo que não saiba fazer nada disso, continua querendo aprender valendo-se dos fatos mais simples da vida.

O amor que quer ser perfeito sabe que o desejo de amar assim já é amor!

Com carinho e orações,

Formação: A alegria de esperar em Deus

O que você vem esperando de Deus há muito tempo? O Senhor reservou graças maravilhosas para todos nós. Feliz é você que espera em Deus, porque Ele está contigo!
A Palavra de Deus nos mostra o que alcança um coração confiante: “E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me! Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: O mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã” (Mateus 15,21-28).
Essa mulher tinha tudo para não ficar curada, pois a promessa era feita para Israel, e ela não era desse país, mas sim da Cananeia, conhecida por ser uma cidade de prostituição, de adoradores de vários deuses e matadores de crianças, pois as ofereciam para morrer em sacrifício aos deuses. Mas essa mulher reconhece que Jesus é o Senhor. Ela sabia que, quando se colocasse na presença d’Ele, as coisas mudariam. Você tem essa esperança?
Coloque-se diante de Jesus revestido de esperança. Quantas pessoas vão se revestir de roupas novas! No entanto, não adianta revestir o corpo se a alma não estiver revestida [pelo Senhor]. É preciso trazer, diante de Deus, aquilo que o angustia, assim como essa mulher fez.
Quando colocamos o nosso coração em Deus, mesmo sem merecermos a graça, nós a alcançamos. Mas enquanto a esperamos, precisamos louvar ao Senhor, pois precisamos ter corações gratos e esperançosos.
O semeador não pode parar de semear, porque está cansado ou decepcionado. Assim somos nós; precisamos semear com lágrimas a nossa verdade, plantá-la no coração de Deus. Enquanto rezamos, semeamos.

Santo do dia: São Pedro Nolasco, devoto da Santíssima Virgem

No século XII, uma família francesa teve a graça de ter como filho o pequeno Pedro Nolasco que, desde jovem, já dava sinais de sensibilidade com o sofrimento alheio. Foi crescendo, formando-se, entrou em seus estudos humanísticos e, ao término deles, numa vida de oração, penitência e caridade ativa, São Pedro Nolasco sempre buscou viver aquilo que está na Palavra de Deus.
Desde pequeno, um homem centrado no essencial, na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo; um homem devoto da Santíssima Virgem.
No período de São Pedro Nolasco, muitos cristãos eram presos, feitos escravos por povos não-cristãos. Eles não só viviam uma outra religião – ou religião nenhuma –, como atrapalhavam os cristãos.
São Pedro Nolasco, tendo terminado os estudos humanísticos e ficando órfão, herdou uma grande herança. Ao ir para a Espanha, deparou-se com aquele sofrimento moral e também físico de muitos cristãos que foram presos e feitos escravos. Então, deu toda a sua herança para o resgate de 300 deles. Mais do que um ato de caridade, ali já estava nascendo uma nova ordem; um carisma estava surgindo para corresponder àquela necessidade da Igreja e dos cristãos. Mais tarde, fez o voto de castidade, de pobreza e obediência; foi quando nasceu a ordem dedicada à Santíssima Virgem das Mercês para resgatar os escravos, ir ao encontro daqueles filhos de Deus que estavam sofrendo incompreensões e perseguições.
Em 1256, ele partiu para a glória sabendo que ele, seus filhos espirituais e sua ordem – que foi abençoada pela Igreja e reconhecida pelo rei – já tinham resgatado muitos cristãos da escravidão.
Peçamos a intercessão deste santo para que estejamos atentos à vontade de Deus e ao que Ele quer fazer através de nós.
São Pedro Nolasco, rogai por nós!

Bispos e casais dialogam para preparar o Sínodo da Família 2015

ROMA, 28 Jan. 15 / 11:07 am (ACI).- Como caminho de preparação para a XIV Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos em outubro de 2015, o Pontifício Conselho para a Família celebrou de 22 a 24 de janeiro em Roma o Congresso internacional de movimentos, grupos e associações de família evida, chamado “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.

“Estamos refletindo com os responsáveis pelos movimentos familiares de todo o mundo, foram representados 80 movimentos e quase 300 responsáveis para refletir sobre as temáticas do Sínodo”, explicou ao Grupo ACI/EWTN Notícias o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia.

O objetivo do encontro foi que os casais e as famílias compartilhem as suas vivências e opiniões para preparar o documento final do Sínodo.

“Nós queremos através daqueles que vivem a família, dialogar com os bispos, o Papa, e com a realidade da Igreja, para que este Sínodo não seja decidido desde as altas esferas, mas possa acolher também as perspectivas, verdades, problemas e esperanças do povo de Deus, da Igreja em sua totalidade. É um processo participativo, no qual a Igreja está caminhando em um caminho sinodal”, disse Dom Paglia.

No congresso participaram entre outros o Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos; o Secretário do Pontifício Conselho para a Família, Dom Jean Laffitte; e Luis Jensen e Pilar Escudero, o casal chileno que participou do Sínodo Extraordinário dos bispos para a Família celebrado em outubro do ano passado no Vaticano.

Antes do Sínodo, as famílias de todo o mundo se reunirão na Filadélfia, de 22 a 27 de setembro deste ano para o Encontro Mundial das Famílias, no qual está prevista a presença do Papa Francisco.

Fonte: http://www.acidigital.com/

Paternidade em crise? Ausência dos pais gera órfãos dentro da própria família, adverte o Papa Francisco

Vaticano, 28 Jan. 15 / 11:58 am (ACI).- Nesta quarta-feira, 28, o Papa Francisco dedicou sua habitual alocução prévia à oração do ângelus com os fiéis na Praça de São Pedro ao tema da ausência da figura paterna na família devido à omissão dos pais de assumir seu papel para com os filhos. Segundo o Santo Padre, hoje os pais muitas vezes se tornam ausentes devido ao trabalho excessivo, mas sobretudo porque, quando estão em casa, não se comportam como pais, não cumprem o seu papel educativo, não dão aos filhos princípios, valores, regras de vida dos quais precisam como precisam do pão.
Retomando as catequeses sobre família o Papa falou sobre a palavra “pai”. “Uma palavra mais que qualquer outra querida a nós cristãos, porque é o nome com o qual Jesus nos ensinou a chamar Deus: pai. Hoje o sentido deste nome recebeu uma nova profundidade justamente a partir do modo em que Jesus o usava para se dirigir a Deus e manifestar a sua especial relação com Ele. O mistério abençoado da intimidade de Deus, Pai, Filho e Espírito, revelado por Jesus”.
“Pai” é uma palavra conhecida por todos, uma palavra universal. Essa indica uma relação fundamental cuja realidade é tão antiga quanto a história do homem. Hoje, todavia, chegou-se a afirmar que a nossa seria uma “sociedade sem pais”. Em outros termos, em particular na cultura ocidental, a figura do pai seria simbolicamente ausente, dissipada, removida. Em um primeiro momento, a coisa foi percebida como uma libertação: libertação do pai-patrão, do pai como representante da lei que se impõe de fora, do pai como censor da felicidade dos filhos e obstáculo da emancipação e da autonomia dos jovens. Às vezes, em algumas casas, reinava no passado o autoritarismo, em certos casos até mesmo a opressão”.
O Papa destacou que hoje, porém, passou-se de um extremo ao outro. O problema dos nossos dias não parece mais ser tanto a presença invasiva dos pais mas sim a sua ausência, a sua falta de ação. “Os pais estão, por vezes, tão concentrados em si mesmos e no próprio trabalho e às vezes nas próprias realizações individuais a ponto de esquecer a família. E deixam sozinhos os pequenos e os jovens”.
“Ora, neste caminho comum de reflexão sobre família, gostaria de dizer a todas as comunidades cristãs que devemos ser mais atentos: a ausência da figura paterna na vida dos pequenos e dos jovens produz lacunas e feridas que podem ser também muito graves. E, de fato, os desvios de crianças e de adolescentes podem, em boa parte, ser atribuídos a esta falta, à carência de exemplos e de guias regulatórias em suas vidas diárias, à carência de proximidade, à carência de amor por parte dos pais. O sentido de orfandade que tantos jovens vivem é mais profundo do que pensamos”.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Macau recebe novo Administrador Paroquial

O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha nomeou o Pe. João Batista Nunes Filho para a função de Administrador Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Macau.
Pe. João Batista Filho sucede o Pe. Lenilson Silva das Chagas que exercia a função de pároco de Macau desde 12 de setembro de 2011 e a partir de agora, continua na função de Diretor do Centro de Educação Integrada Monsenhor Honório (CEIMH)
A cerimônia de posse acontece na Celebração Eucarística, presidida pelo próprio Arcebispo de Natal, dia 7 de março de 2015, às 19h30min, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Macau.
Natural de Nísia Floresta, Pe. João Batista foi ordenado sacerdote em 14 de agosto de 2014 e até o momento exercia a função de Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, na Cidade Alta, em Natal, e secretário pessoal do Arcebispo. Continua na Coordenação Arquidiocesana do Serviço de Animação Vocacional (SAV-Natal) e na Articulação da Comissão Episcopal Pastoral dos Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, no Regional NE II, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Fonte: Arquidiocesedenatal

Arcebispo nomeia novos vigários paroquiais

O arcebispo metropolitano de Natal, Doim Jaime Vieira Rocha, nomeou novos vigários paroquiais para duas Paróquias da Arquidiocese de Natal: Santo Afonso Maria de Ligório, no bairro de Mirassol e São João Batista, no bairro de Lagoa Seca, ambas em Natal. Os padres que serão apresentados à comunidade paroquial serão Ranyer Almeida e Carlos Sávio.
O padre Ranyer será transferido da Paróquia de Santo Afonso para a Paróquia de São João Batista, enquanto que o padre Carlos Sávio assumirá a função de vigário paroquial em Mirassol. O padre Carlos Sávio deixa a assessoria nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e passa a assumir também, na Arquidiocese de Natal, a direção da Rádio Rural de Natal (AM 1090).
A apresentação dos novos vigários paroquiais acontecerá nos seguintes dias e horários: Pe. Carlos Sávio, no dia 08 de fevereiro, às 19h, na matriz de Santo Afonso e o padre Ranyer Almeida, no dia 28 de fevereiro, às 17h, na matriz de São João Batista.

Fonte: Arquidiocesedenatal

Mensagem do dia: O que fazer em meio ao desespero?

Nada muito complicado! Veja algumas dicas:

- Será muito importante tentar identificar o que é resultado de suas emoções agitadas e o que é a verdade. Separe uma coisa da outra. Provavelmente, está tudo misturado, gerando uma confusão tremenda!

- Atenção com os medos, pois, nos momentos de desespero eles se tornam muito maiores do que, na verdade, são. Tente discernir qual medo é real e qual é fruto da confusão, produzido pelo próprio desespero em que você se encontra.

- Reveja suas metas! Agora, elas precisam valer de verdade!

- Se não conseguir fazer o que está sugerido aqui, busque ajuda! É fundamental que você não fique sozinho.

Com muito carinho e orações,

Santo do dia: São Timóteo, um apóstolo de entrega total a Jesus Cristo

Sua vida foi marcada pela evangelização, pela santidade de São Paulo e também de São João Evangelista. A respeito dele, certa vez, São Paulo escreveu em uma de suas cartas: “A Timóteo, filho caríssimo: graça, misericórdia, paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, Nosso Senhor!” (II Timóteo 1,2).
Nesta carta, vamos percebendo que ele foi fruto de uma evangelização que atingiu não somente a ele, mas também sua família: “Quando me vêm ao pensamento as tuas lágrimas, sinto grande desejo de te ver para me encher de alegria. Confesso a lembrança daquela tua fé tão sincera que foi primeiro a de tua avó Lóide e de tua mãe, Eunice e, não tenho a menor dúvida, habita em ti também”. (II Timóteo 1,4-5) Por isso, São Paulo foi marcado pelo testemunho de São Timóteo, que se deixou influenciar também por São Paulo. Tornou-se, mais tarde, além de um apóstolo, um companheiro de São Paulo em muitas viagens.
Primeiro bispo de Éfeso, foi neste contexto que ele conheceu e foi discípulo de Nosso Senhor seguindo as pegadas do Evangelista João.
Conta-nos a tradição que, no ano de 95, o santo havia sido atingido por pagãos resistentes à Boa Nova do Senhor e, por isso, martirizado. São Timóteo, homem de oração, um apóstolo de entrega total a Jesus Cristo. Viveu a fé em família, mas também propagou a fé para que todos conhecessem Deus que é paz.
Peçamos a intercessão desse grande santo para que sejamos apóstolos nos tempos de hoje.
São Timóteo, rogai por nós!

No ângelus dominical Papa reflete sobre a unidade dos cristãos

ROMA, 25 Jan. 15 / 12:25 pm (ACI).- “Os nossos pecados – disse o Santo Padre improvisando palavras -, a nossa história, nos dividiram. Rezemos para que o Espírito Santo nos una novamente”. Essas foram palavras do Papa no ângelus de hoje, festa da Conversão de São Paulo e dia em que a Igreja no hemisfério Norte reza pela unidade dos cristãos em todo o mundo.
Antes do Angelus, o Papa comentou o Evangelho do dia, sobre o início da pregação de Jesus na Galileia. “São Marcos sublinha que Jesus começou a pregar depois que João foi preso”.
“Precisamente quando a voz profética do Batizador, que anunciava a vinda do Reino de Deus, é silenciada por Herodes, Jesus começa a percorrer as estradas da sua terra para levar a todos, especialmente aos pobres, ‘o Evangelho de Deus’".
O anúncio de Jesus – continuou o Papa -, é semelhante ao de João, com a diferença substancial que Jesus não indica mais outro que deve vir: é Ele mesmo a realização das promessas; é Ele a "boa notícia" a acreditar, a acolher e comunicar aos homens e às mulheres de todos os tempos, para que também eles confiem a Ele a sua existência. O Jesus Cristo em pessoa é a Palavra viva e eficaz na história: quem o ouve e segue entra no Reino de Deus.
“Jesus é o cumprimento das promessas divinas, porque é Aquele que dá ao homem o Espírito Santo, a "água viva" que sacia o nosso coração inquieto, sedento de vida, de amor, de liberdade, de paz: sedento de Deus. Foi ele mesmo quem se revelou à mulher samaritana, encontrada no poço de Jacó, para quem disse: "Dá-me de beber". Precisamente estas palavras de Cristo, dirigidas à samaritana, foram o tema da anual Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que termina hoje”, recorda ainda a nota divulgada pela Rádio Vaticano com as declarações do Sumo Pontífice.
Deus tornando-se homem, - continuou o Papa - fez sua a nossa sede, não só da água material, mas, sobretudo, a sede de uma vida plena, livre da escravidão do mal e da morte. Ao mesmo tempo, com a sua encarnação Deus colocou a sua sede no coração de um homem: Jesus de Nazaré. Assim, no coração de Cristo se encontram a sede humana e a divina. E o desejo de unidade dos seus discípulos pertence a esta sede. Encontramos isso frequentemente na oração ao Pai antes da Paixão: "Para que todos sejam um". E o Papa fez então uma invocação:
“Que esta sede de Jesus torne-se cada vez mais, a nossa sede! Continuemos, portanto, a rezar e a nos comprometer pela plena unidade dos discípulos de Cristo, na certeza de que Ele mesmo está ao nosso lado e nos sustenta com a força do seu Espírito, para que tal objetivo se aproxime. E confiamos esta nossa oração à materna intercessão da Virgem Maria, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja”.
Francisco recordou ainda que na noite de hoje, junto com os fiéis da diocese de Roma e com os representantes de diversas Igrejas e Comunidades eclesiais, iria se reunir na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, para rezar intensamente ao Senhor para que fortaleça o nosso compromisso para a plena unidade de todos os crentes em Cristo. 

Fonte: http://www.acidigital.com/

Formação: A espiritualidade dos casais em segunda união

A Igreja não quer discriminar nem punir os casais em segunda união, mas lhes oferecer um caminho espiritual-pastoral adaptado à sua situação, o qual é apontado claramente pela“Familiaris Consortio”. Esse caminho pode ser chamado e é de fato um caminho espiritual-pastoral, muito rico de frutos de vida cristã, mesmo que o “status permanente” de segunda união seja uma situação “irregular”.

A Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”, 1981, de João Paulo II, no n. 84, exorta os casais divorciados a participar de um caminho de vida cristã que deve consistir em:
“Ouvir a Palavra de Deus, frequentar o sacrifício da Missa, perseverar na oração, incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, educar os filhos na fé cristã, cultivar o espírito e as obras de penitência, que se resume em “perseverarem na oração, na penitência e na caridade”.
A Exortação Apostólica “Sacramentum caritatis”, 2007, de Bento XVI, no n.29, reafirma o convite de cultivar, quanto possível, um estilo cristão de vida por meio da participação da Santa Missa, ainda que sem receber a comunhão, da escuta da Palavra de Deus, da adoração Eucarística, da oração, da cooperação na vida comunitária, do diálogo franco com um sacerdote ou mestre de vida espiritual, da dedicação ao serviço da caridade, das obras de penitência, do empenho na educação dos filhos”.
1. A comunhão com a Palavra de Deus
Escutar é mais que ouvir, é atender o que se diz. É ir assimilando e tornando pessoal o que foi dito. É algo ativo, não passivo. É uma abertura a Deus que a eles dirige a Sua Palavra. Por intermédio de Isaías ou de Paulo fala-lhes aqui e agora. Algumas vezes, esta Palavra os consola e os anima. Outras, julga suas atitudes e desautoriza seu estilo de vida, convidando-os para a conversão. Sempre os ilumina, os estimula e os alimenta.
A Palavra que Deus lhes dirige é sobretudo uma Pessoa: o Seu Verbo, a Sua Palavra, Jesus Cristo. Ele não se dá somente no Pão e no Vinho, mas está realmente presente na Palavra que nos é proclamada e que escutamos. Também a nós o Pai continua a dizer: “Este é o meu Filho muito amado: escutai-O”.
A leitura da Sagrada Escritura, acompanhada pela oração, estabelece um colóquio de familiaridade entre Deus e o homem, pois a Ele falamos quando rezamos, a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (DV 25). Este colóquio torna-se mais intenso pela “Lectio Divina”, ou seja, pela leitura meditada da Bíblia, que se prolonga na oração contemplativa. A Lectio é divina, porque se lê a Deus na Sua Palavra e com o Seu Espírito, pode ajudar os casais em segunda união na consecução de uma grande familiaridade não só com a Palavra, mas com o mesmo Deus.
2. A visita e a adoração ao Santíssimo Sacramento:
Jesus, sendo vivo e presente no Sacrário, pode ser visitado e adorado. Ele espera, ouve, conforta, anima, sustenta e cura. Por conseguinte, a visita e a adoração ao Santíssimo é um verdadeiro e íntimo encontro entre o visitante e o Visitado, que é Jesus. A visita e a adoração são uma escolha pessoal do visitante, e, acima de tudo, um ato de amor para com o Visitado. A simples visita ao Santíssimo transforma-se em adoração, que é o ponto mais alto desse encontro.
Os casais em segunda união são chamados e convidados para serem os adoradores do Santíssimo pela prática tradicional da hora santa, que muito os ajudará na espiritualidade, seja do grupo como também do próprio casal. A prática frequente da hora santa não é um opcional, por isso não se pode deixá-la facilmente de lado, pois ela é necessária para a perseverança.
3. A visita a Maria Santíssima: um conforto para o seu povo
Se o próprio Jesus, moribundo na cruz, deu Maria como Mãe ao discípulo: “’Mulher, eis aí teu filho';” e a você discípulo como Mãe: ‘Eis aí, tua mãe!’” (João 19, 26-27), é bom e recomendável que o casal em segunda união não tenha medo em fazer esta visita de carinho para receber conforto, força e consolação de sua Mãe. Essa visita pode ser feita numa capela dedicada a Virgem Maria ou em casa junto com a família ou na intimidade do seu quarto. Pensando nisso, é bom e confortável que o casal em segunda união não se esqueça de visitar, quantas vezes puder, Maria Santíssima.
Visitar Maria, a Mãe de Jesus, é ir ao seu encontro sem reservas, é entregar-se de coração a um coração que não tem limites para amar. Nossa Senhora em Medjugorie disse aos videntes e a nós seus filhos: “”Se soubésseis quanto vos amo, choraríeis de alegria””. Maria nos ama muito, como filhos queridos. O que ela mais deseja é ver seus filhos deixarem-se amar por ela. O seu desejo é o de seu Filho: salvar a todos. A Santíssima Virgem nos espera, todos os dias, e ela sabe que quanto mais perto estivermos dela, mais perto ficaremos de Jesus, pois a sua meta é a de nos levar a Ele.
4. Perseverança na Oração
O casal em segunda união é convidado para perseverar na oração. A oração pode ser pessoal, pode ser como casal, com a família e os filhos ou oração comunitária com os outros casais ou com outros fiéis.
5. Participação da Santa Missa: um encontro de amor
O casal de segunda união, como todo bom cristão, considerando este amor infinito de Jesus, deve participar da Santa Missa com amor fervoroso, de modo a particular do momento da consagração, pois é nesse momento que Jesus é vivo e presente.
Bento XVI, em recente discurso ao clero de Aosta, valoriza a participação dos casais recasados na Santa Missa mesmo sem a comunhão eucarística. A esse respeito o Papa fez este lindo e confortável comentário:
““Uma Eucaristia sem a comunhão eucarística não é certamente completa, pois lhe falta algo essencial. Todavia, é também verdade que participar na Eucaristia sem a comunhão eucarística não é igual a nada, é sempre um estar envolvido no mistério da cruz e da ressurreição de Cristo. É sempre uma participação no grande sacramento, na dimensão espiritual, pneumática e também eclesial, se não estreitamente sacramental.
E dado que é o sacramento da Paixão do Senhor, é Cristo sofredor que abraça de modo particular essas pessoas e comunica-se com elas de outra forma; portanto, elas podem sentir-se abraçadas pelo Senhor crucificado que cai por terra e sofre por elas e com elas.
Por conseguinte, é necessário fazer compreender que mesmo que, infelizmente, falte uma dimensão fundamental, todavia tais pessoas não devem ser excluídas do grande mistério da Eucaristia, do amor de Cristo aqui presente. Isso parece-me importante, como é importante que o pároco e a comunidade paroquial levem tais pessoas a sentir que, se por um lado, devemos respeitar a indissolubilidade do sacramento e, por outro, amamos as pessoas que sofrem também por nós. E devemos também sofrer juntamente com elas, porque dão um testemunho importante, a fim de que saibam que no momento em que se cede por amor, se comete injustiça ao próprio sacramento, e a indissolubilidade parece cada vez mais menos verdadeira””.

“Absolutamente inaceitável” que Bispos alemães privem dos sacramentos quem não paga imposto

BERLIM, 24 Jan. 15 / 05:02 pm (ACI).-  Os fiéis católicos da Alemanha expressaram sua profunda consternação pelo decreto da Conferência Episcopal Alemã que priva dos sacramentos aqueles que não paguem o “imposto à Igreja”.
Este é o mal-estar que se desprende de uma reportagem realizada pela National Public Radio” (NPR), a cadeia pública de rádio dos Estados Unidos. Martina Nagher, jovem alemã que paga o imposto à Igreja, expressou sua inconformidade pela imposição. “Penso que isto é absolutamente inaceitável. Quem queira obter os sacramentos deveria poder fazê-lo, pague impostos ou não”, disse à NPR.
Graças ao imposto à Igreja, em 2013 a Conferência Episcopal Alemã arrecadou ao redor de 6,7 bilhões de dólares, e é considerada a Igreja mais pudente do mundo. Entretanto, os fiéis no país estão diminuindo dramaticamente, em uma média de cem mil por ano.
Em 2012, abandonaram a Igreja na Alemanha um total de 118,335 católicos.
Desde 2012, os bispos da Alemanha decretaram que quem não pagar o imposto eclesiástico não poderá aceder aos sacramentos da Confissão, Comunhão, Confirmação ou Unção dos Enfermos.
Para a Sylvia Poggioli, repórter da NPR, “os Bispos alemães têm uma mensagem clara para os 25 milhões de católicos do país: O caminho ao céu requer mais do que fé e boas intenções; requer o pagamento de impostos”.
Ao promulgar o decreto de 2012, o então presidente da Conferência Episcopal Alemã, Dom Robert Zollitsch, justificou a medida assegurando que “na Alemanha, a Igreja é uma comunidade de fé que coexiste junto ao sistema legal. Os dois não podem ser separados”.

Outro fiel católico entrevistado pelo NPR, Sebastian Rus, embora tenha destacado que a Igreja Católica realiza um importante trabalho social no país e ao redor do mundo, assinalou que a proibição dos sacramentos para que não pago o imposto “não é boa”.
“Não é uma boa decisão dizer ‘se você não pagar seu imposto, não tem direito a um funeral cristão, um funeral católico”, lamentou.
Por sua parte, o perito em história da Igreja Carsten Frerk assinalou à NPR que a norma dos Bispos alemães “carece de sentido e não tem cabimento no código legal da Igreja”.
“Não pode sair da Igreja sob a lei da Igreja Católica, porque quando alguém é batizado, é católico por toda sua vida”.
O vaticanista Sandro Magister também criticou a medida, a que qualificou como “excomungar de facto” os que não pagam o imposto.
Por sua parte, em um artigo publicado em dezembro de 2014 no The Spectator, o analista católico Damian Thompson assinalou que a grande quantidade de dinheiro com a que conta a Conferência Episcopal Alemã, graças ao imposto que recebe dos fiéis, causou que os Bispos se sintam “com direito a ditar a prática pastoral” das dioceses que eles ajudam financeiramente em países em desenvolvimento.
A pressão dos Bispos alemães ficou particularmente em evidência ao pressionar a Igreja a aprovar a comunhão para divorciados em nova união.
Magister criticou os Bispos alemães em outubro de 2014, ao assinalar que estes são “notavelmente os mais misericordiosos em querer conceder a comunhão aos divorciados que voltaram a casar, mas ao mesmo tempo são os mais desumanos na hora da excomunhão de facto para os que rejeitam contribuir com o óbolo à Igreja que em seu país é obrigatório por lei”.

Fonte: http://www.acidigital.com/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Zilda Arns, católica brasileira falecida no terremoto do Haiti, começa a caminhada aos altares

Curitiba, 14 Jan. 15 / 04:00 pm (ACI).- A médica brasileira Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, é mais uma candidata à santidade. A médica sanitarista morreu em missão, há cinco anos, no dia 12 de janeiro de 2010, aos 75 anos, durante um terremoto no Haiti.  A entrega oficial da moção que solicita a abertura do processo de beatificação da médica foi realizada no dia 10 de janeiro, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Cerca de 40 mil pessoas de todos os estados brasileiros estiveram presentes.
A Sagrada Eucaristia foi conduzida pelo presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Dom Raymundo Damasceno, e contou com a presença de mais de 20 bispos de vários municípios brasileiros e autoridades municipais e estaduais. Durante a celebração, a Pastoral da Criança entregou à Arquidiocese de Curitiba o pedido, com quase 130 mil assinaturas. Agora, o Arcebispo de Curitiba, Dom José Antonio Peruzzo, deve apresentar o caso à Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano.
A moção é um documento que reúne assinaturas, com o objetivo de demonstrar o apoio da população a uma causa ou proposta. Neste caso, os fiéis apóiam o reconhecimento à fama de santidade e ao legado evangelizador e pastoral da doutora Zilda.
A Pastoral da Criança, fundada em 1983, é uma organização católica que assiste quase 1,3 milhões de crianças pobres em 20 países da América Latina, África e Ásia. Zilda Arns recebeu numerosos prêmios, como o de direitos humanos nas Nações Unidas, concedido em 2002.
“O trabalho de minha mãe à frente da Pastoral foi marcado pelo altruísmo e isso permanece até hoje. As pessoas que integram a Pastoral buscam melhorar sua atuação junto às crianças e à sociedade, não pedem nada para si, mas pelos outros. O apoio à beatificação de uma leiga também chama a atenção para o fato de que todos os cristãos são chamados à santidade, e não apenas aqueles que seguem a vocação religiosa”, disse Nelson Arns, coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança e filho de Zilda.
Para o arcebispo da Paraíba (PB) e membro do Conselho Diretor da Pastoral da Criança, Dom Aldo Di Cillo Pagoto, responsável pelo anúncio de que aIgreja do Brasil daria início ao pedido de beatificação de Zilda, o reconhecimento da médica representaria a valorização do enorme legado deixado por ela.
“Zilda dedicou-se a uma concepção de vida que precisa ser valorizada. Foi agregadora dos valores de defesa e promoção da vida de crianças e idosos. Seu trabalho tem um caráter sagrado, mas também político. Por isso pedimos reconhecimento para essa líder e benemérita”, declarou.
Biografia
Zilda Arns nasceu em 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Santa Catarina (SC). Ela desenvolveu um importante trabalho social, reconhecido em todo país. Além da Pastoral da Criança, também fundou a Pastoral da Pessoa Idosa. A médica pediatra e sanitarista ficou conhecida nacionalmente e em mais 21 países pelo trabalho de combate à mortalidade infantil e de proteção a gestantes e idosos, com a ajuda de um exército de mais de 200 mil voluntários.
A candidata à beata morreu no dia 12 de janeiro de 2010, durante o terremoto que devastou o Haiti. Zilda Arns encontrava-se em Porto Príncipe, em missão humanitária, para introduzir a Pastoral da Criança no país.

Mensagem do dia: O sorriso

Experimente sorrir se as coisas não andam bem. Você vai ver, parece milagre! Na verdade, nosso rosto e sorriso têm a capacidade de mudar circunstâncias e pessoas. Só por hoje, lembre-se do que diz o monsenhor Jonas: ''Os problemas são meus, mas a minha cara é dos outros''.


Com carinho e orações,

Formação: Será que estou fazendo a vontade de Deus?

Em Sua bondade e sabedoria infinitas, Deus define coisas importantes e especiais para nossa vida e nos conduz à realização de cada uma delas de acordo com a permissão que lhe damos. No entanto, justamente porque somos livres, muitas vezes guiados por nossas emoções e desejos, fazemos escolhas erradas e nos desviamos do plano que o Pai Eterno traçou para a nossa felicidade. Aí, sentimo-nos abatidos e, às vezes, perdemos até mesmo o sentido da vida. É como quem está em alto mar orientado por uma bússola e, fazendo uso da sua liberdade, resolve jogá-la fora e guiar-se sozinho.

No início, pode até parecer divertido e libertador, mas, depois de um tempo, começa a perceber os perigos a sua volta e procura, a todo custo, reencontrar o caminho para o porto seguro. O pior é que, nesta busca pelo porto, agarramo-nos aos destroços de coisas e conceitos vazios que nos fazem afundar ainda mais. E isso tem acontecido muito em nossos dias, onde a cultura do liberalismo nos envolve e arrasta para longe dos desígnios de amor que Deus tem para nós. Mas existe uma esperança! Com o auxílio da Graça Divina, sempre é tempo de reencontrarmos a bússola e voltarmos para os braços de Deus.
Dias atrás, uma jovem me procurou pedindo um minuto de atenção. Falou-me dos encontros e desencantos que a vida tem lhe proporcionado, das emoções feridas pela insegurança de um relacionamento que não deu certo, da frustração ao ver sua vida profissional abalada junto com as emoções e a dor de não ser acolhida como gostaria que fosse. Estava fragilizada, mas sua confiança no amor de Deus ainda a mantinha em pé. Aliás, ela mesma afirmou que foi este o motivo que lhe fez vir ao meu encontro. Depois de poucas palavras, concluiu com uma voz embargada e olhos rasos de lágrimas: “Eu só queria descobrir qual é a vontade de Deus para minha vida!”.
Foi justamente ali, enquanto ouvia aquela jovem e fazia um esforço tremendo para não dar sinal de que meu tempo já havia acabado, que decidi escrever sobre esse assunto. Acredito que saber discernir a vontade de Deus a nosso respeito é o segredo para a felicidade. Isso muda o rumo da nossa história e dá sentido a todas as coisas. Mas há um porém: não existe um manual com respostas prontas para essa descoberta. Assim como nossa vida é única diante de Deus, a vontade d’Ele a nosso respeito também é, e esta se revela sutilmente nas entrelinhas dos acontecimentos da nossa história. É preciso interpretá-la! Não podemos insistir em dizer para Deus o que queremos sem antes percebermos o que Ele realmente quer para nós, e isso exige humildade e perseverança.
O fato é que, conscientes ou não, lidamos com o nosso querer e o querer de Deus o tempo todo. Às vezes, estamos de comum acordo, e isso é maravilhoso, mas nem sempre é assim. E quando percebemos que nosso querer não traz paz e tudo indica que Deus nos reserva o contrário do que desejávamos, precisamos ter a coragem e a firme decisão de viver o abandono e optarmos pelo querer de Deus se a nossa meta for a felicidade. Isso é fácil? Claro que não! Aliás é muito difícil e nossa natureza parece que até range por dentro sem querer se dobrar, mas a vida prova que esta é a melhor escolha. No entanto, é importante lembrar que submissão à vontade de Deus é diferente de comodismo e falta de ideal.
É ter a coragem de sonhar, fazer planos e lutar por eles sim! Porém, dando a Deus a liberdade para mudá-los caso seja este o Seu querer. É algo desafiante, mas libertador. A Palavra do Senhor diz que Deus tem desígnios de felicidade para nossa vida (Jereminas 29, 11). E, por intermédio de Jesus, Ele nos mostrou o caminho que nos leva a ela. Por isso, quando vivemos de acordo com Seus ensinamentos expressos nas Sagradas Escrituras, nossa vida funciona em harmonia mesmo em meio às lutas; e quando os ignoramos, nossa vida se desintegra mesmo que pareça termos tudo que desejávamos.
O que eu disse àquela jovem digo também a você: confie seguramente no amor de Deus e acredite. Se você for fiel, Ele não vai desampará-lo! Quanto mais você se aproximar do Senhor, por meio de uma vida comprometida com a oração e a prática da caridade, mais confiança adquire e mais cresce no amor. Sendo assim, já não terá medo do que venha acontecer em sua vida no próximo instante, porque, seja o que for, será o melhor meio que Deus escolheu para sua felicidade.

Santo do dia: Santo Amaro, exemplo de virtude

Nasceu em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade dos tempos atuais. Ele foi apontado, desde muito cedo, como um exemplo de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal. Vida de austeridade, de ação, de oração; “ora et labora” de fato.
Grande amigo de São Bento, viveu momentos que ficaram registrados. São Gregório foi quem deixou o testemunho de que, certa vez, São Bento, por revelação, soube que um jovem estava para se afogar em um açude. Disse ao então discípulo Amaro que fosse ao encontro daquele jovem. Ele foi. Sem perceber, com tanta obediência, ele caminhou sobre as águas e salvou aquele jovem; depois que ele percebeu que havia acontecido aquele milagre. Retribuíram a ele, mas, claro, ele atribuiu a São Bento, pois só obedeceu.
História ou lenda, isso demonstra como Deus pode fazer o impossível aos olhos humanos na vida e através da vida naqueles que acreditam e buscam corresponder à vocação. Todos nós temos uma vocação comum, a mesma que Santo Amaro teve: a vocação à santidade. Esse santo foi quem sucedeu São Bento em Subiaco, quando este foi para Monte Casino. Ele foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.
Santo Amaro, rogai por nós!

Papa leva mensagem de perdão a local marcado por guerra

O Papa Francisco esteve, na manhã desta quarta-feira, 14, em Madhu, Diocese de Mannar, especificamente no Santuário dedicado a Nossa Senhora do Rosário. No local, marcado por intensos conflitos de guerra e perseguição aos católicos em anos passados, o Santo Padre levou uma mensagem de conforto aos cidadãos do Sri Lanka, tamis e cingaleses.

Na chegada ao local, o Papa foi acolhido pelo bispo de Mannar, Dom Joseph Rayappu, e por algumas autoridades locais. No Santuário, foi feita uma oração a Maria pela consolidação da paz no país, alcançada em 2009 ao término de um conflito de trinta anos.
Estavam presentes no momento de oração familiares de tamis e cingaleses, particularmente atingidos pela hostilidade.
No discurso, Francisco destacou, sobretudo, o auxílio de Maria Santíssima ao povo. “Nossa Senhora manteve-se sempre convosco. Ela é mãe de cada casa, de cada família ferida, de todos aqueles que estão procurando voltar a uma existência pacífica. Hoje, agradecemos-Lhe por ter protegido de tantos perigos, passados e presentes, o povo do Sri Lanka. Maria nunca esquece os seus filhos desta ilha esplêndida”.
O Papa não deixou de lembrar os sofrimentos provocados pela guerra. Destacou a necessidade de pedir perdão pelos pecados e o mal que o Sri Lanka conheceu. No entanto, afirmou não ser fácil tal tarefa, e refletiu que tais sofrimentos só são compressíveis  à luz da cruz de Cristo.
“Só então podemos receber a graça de nos aproximarmos uns dos outros com verdadeira contrição, oferecendo e procurando um verdadeiro perdão. Neste árduo esforço de perdoar e encontrar a paz, Maria sempre está aqui a encorajar-nos, guiar-nos, levar-nos a dar mais um passo”, afirmou.
Segundo o Papa, Maria é exemplo concreto de que a humanidade pode perdoar os erros uns dos outros, pois ela soube perdoar “aos assassinos do seu Filho junto da Cruz, quando segurava nas mãos o corpo d’Ele sem vida”.
“Assim agora Ela quer guiar os srilanqueses para uma maior reconciliação, de tal modo que o bálsamo do perdão de Deus possa produzir verdadeira cura para todos”, disse o Papa.
Encerrando seu discurso, o Pontífice pediu a ajuda de Nossa Senhora para que os cidadãos do Sri Lanka consigam reconstruir a “unidade perdida”. “Peçamos que este santuário possa ser sempre uma casa de oração e um refúgio de paz”, concluiu.
Santuário de Madhu
Em 2001, a imagem de Nossa Senhora foi levada em peregrinação, ao longo de todo o ano, por todos os cantos do Sri Lanka. E depois de sangrentas batalhas, iniciaram em 2004 as negociações de paz que se concluíram em 2009, com a fim definitivo da guerra. Por isso, os srilankeses veem em Nossa Senhora de Madhu um símbolo de paz.
O Santuário de Nossa Senhora do Rosário em Madhu fica ao norte do Sri Lanka e é a primeira vez que um Papa visita essa região do país.

Nossa Padroeira

Nossa Padroeira

Interior da Nossa Capela

Interior da Nossa Capela