sábado, 21 de fevereiro de 2015

Mensagem do dia: Qual o segredo para ser fiel ao Evangelho?

Certa vez, crianças perguntaram a São Felipe Néri por que é tão difícil viver a fidelidade ao Evangelho. O santo explicou que, por causa de sua simplicidade, o Evangelho se torna exigente.
Para nós, “complicadores dos caminhos para o céu”, coisas como o perdão, a misericórdia, o serviço, a paz, a oração, a alegria, a generosidade e a fé tornam-se exigentes demais sob o risco de perdermos a compreensão do que é o Reino de Deus.
Feliz é quem compreende que o Evangelho está na próxima palavra ou atitude!

Reflexão: Meditemos o caminho da cruz

“Tende piedade ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!” (Sl 50,3-4).
Hoje somos convidados a meditar a Via-Sacra e, ao caminharmos com Jesus no caminho da cruz, O vemos carregando os nossos pecados para a nossa salvação. A cada estação da Via Dolorosa recordamos o caminho que o Senhor percorreu, no qual foi humilhado e passou pela dor extrema por amor a cada um nós, para a remissão dos nossos muitos pecados.
No silêncio do nosso coração, façamos a nossa oração e também uma revisão da nossa vida a fim de refletirmos sobre o ponto em que estamos e aonde queremos chegar.
Rezemos: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

Santo do dia: São Pedro Damião - Doutor da Igreja

São Pedro Damião, Bispo e Doutor da Igreja. Nasceu em Ravena, Itália no ano de 1907. Marcado desde cedo pelo sofrimento porque perdeu os seus pais, foi morar e viver com seu irmão. No amor e no acolhimento, São Pedro Damião pode discernir a sua vocação.
Oração e penitência, algo que sempre acompanhou a vida de Pedro Damião; e algo que também precisa nos acompanhar constantemente.
São Pedro Damião discerniu sua vocação à vida religiosa e entrou para a Ordem dos Camaldulenses, no mosteiro de Fonte Avellana, na Úmbria, onde religiosos austeros levavam vida de eremitas.
Diante das regras e do que ele via e percebia, era preciso uma renovação a começar por ele. Ao se abrir a ação do Espírito Santo, ao ser obediente às regras, outros também foram se ajuntando a Pedro Damião, fundaram outros mosteiros e deram essa contribuição.
A renovação de qualquer instituição passa pela renovação pessoal, e também é válido para os tempos de hoje. As reclamações, as acusações, as rebeliões nada renovam, mas a decisão pessoal, a abertura a Deus, isso sim, pode provocar, como provocou na vida e na história de São Pedro Damião, uma renovação.
Deus pediu mais, e ele foi servir de maneira mais próxima a hierarquia da Igreja, sendo conselheiro de um Papa. Foi Bispo de Óstia, lugar perto de Roma, e também foi escolhido como Cardeal. Algo que marcou a sua história.
São Pedro Damião, sua própria vida nos aconselha a oração, a penitência e ao amor que se compromete com a renovação dos outros, pois a partir da renovação pessoal, nós também ajudamos na renovação do outro e das instituições.
A Igreja precisa ser renovada constantemente, para isso somos chamados a nossa renovação pessoal, a conversão diária. Peçamos a intercessão do santo de hoje que foi Bispo, Cardeal e Doutor da Igreja.
São Pedro Damião, rogai por nós!

Formação: Saiba quais são os tipos de jejum


Todos podem fazer jejum, inclusive quem não tem a saúde tão boa, basta compreender os tipos de jejum que podem ser feitos



Escolha o melhor jejum para você e tenha uma ótima Quaresma!





Como será a tua Quaresma? Confira os conselhos do Papa Francisco


VATICANO, 21 Fev. 15 / 07:23 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco falou na homilia da Missa na Casa Santa Marta desta sexta-feira sobre a missão à qual são chamados os cristãos, sobretudo, no tempo da Quaresma: amar ao próximo e afastar os egoísmos. Também fez um forte apelo a tratar bem os funcionários e velar por suas necessidades.


Comentou a primeira leitura do profeta Isaías em que o povo se lamenta porque não atende aos seus jejuns. Para o Senhor, “não é jejum, não comer carne” para depois “brigar e explorar os seus funcionários”, afirmou. Eis o motivo pelo qual Jesus condenou os fariseus, porque faziam “tantas observações exteriores, mas sem a verdade do coração”.

O Papa indicou que o jejum verdadeiro é o de libertar os oprimidos, vestir quem está nu e fazer justiça. Este “é o verdadeiro jejum o jejum que não é somente exterior, uma lei externa, mas deve vir do coração”.

“Nas tábuas da lei há o preceito em relação a Deus, em relação ao próximo e os dois estão juntos”, assegurou.

“Eu não posso dizer: ‘Mas, não, eu cumpro os primeiros três mandamentos... e os outros mais ou menos’. Não, se não cumpre estes, não pode cumprir aqueles, e se cumpre este, deve cumprir aquele. Estão unidos: o amor a Deus e o amor ao próximo são uma unidade e se quiser fazer penitência, real e não formal, deve fazê-la diante de Deus e também com o seu irmão, com o próximo”.

O Papa afirmou também que se pode ter muita fé, mas “se não realiza obras, é morta, para que serve?”.

E àquele que vai à Missa todos os domingos e comunga pode-se perguntar: “E como é a sua relação com seus funcionários? Os paga de maneira irregular? Dá a eles um salário justo? Paga também as taxas para a aposentaria? Para a assistência de saúde?”.

“Quantos homens e mulheres têm fé mas dividem as tábuas da lei: ‘Sim, eu faço isso... mas você dá esmolas? Sim, sim, sempre mando um cheque para aIgreja. Ah, então tá... Mas na tua Igreja, na tua casa, com quem depende de você (filhos, avós, funcionários), você é generoso, é justo?”, perguntou-se.

“Não se pode fazer ofertas à Igrejas e pelas costas, ser injusto com seus funcionários. Este é um pecado gravíssimo: usar Deus para cobrir a injustiça”.

Neste sentido, o Pontífice acrescentou isto que “é o que o profeta Isaías em nome do Senhor nos faz entender: não é um bom cristão o que não faz justiça com as pessoas que dependem dele”.

E tampouco é um bom cristão “o que não se desprende de algo necessário para ele e o dá a outros que tem necessidade”.

Precisamente, o caminho da Quaresma “é isso, é dupla: a Deus e ao próximo. É real, não simplesmente formal. Não é somente deixar de comer carne sexta-feira, fazer alguma coisinha e depois, deixar aumentar o egoísmo, a exploração do próximo, a ignorância dos pobres”.

Comentando que há pessoas que não têm cobertura de suas necessidades básicas como, por exemplo, uma boa relação com um hospital para serem atendidas rapidamente, o Pontífice continuou explicando o sentido deste tempo litúrgico. Advertiu que há pessoas em Roma que vivem assim e que a Quaresma serve “para pensar neles: O que posso fazer pelas crianças, pelos idosos que não têm possibilidade de ter uma consulta com um médico?”.

Aparecida (SP) sediará 7ª Peregrinação e 5º Simpósio Nacional da Família

O amor é a nossa missão: a família plenamente viva" será tema da 7ª Peregrinação e 5º Simpósio Nacional da Família. O evento acontecerá dias 30 e 31 de maio, em Aparecida (SP), com organização da Comissão para a Vida e a Família da CNBB (CEPVF) e Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).
No sábado, o Simpósio terá início às 8h, com recepção e credenciamento dos peregrinos no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, ao lado da Praça de Alimentação do Santuário Nacional. Pede-se a colaboração de R$ 5,00 reais por adulto, crianças não pagam. As contribuições serão destinadas nos custeios da organização do evento.
Segundo o bispo de Camaçari (BA) e presidente da CEPVF, dom João Carlos Petrini, a Peregrinação e Simpósio têm por objetivo fortalecer a família, para que possa enfrentar tranquilidade os desafios e conflitos do dia a dia. Para bispo, é importante poder contar não somente com as próprias capacidades, mas com a luz que é Jesus Cristo.
"As principais preocupações atuais com a família é que ela continue sendo espaço de realização humana para os seus membros, de felicidade e de crescimento, em outras palavras, que a família seja realmente o lugar da cooperação entre os sexos e entre as gerações", explica dom Petrini.
Palestras no Simpósio
Durante o 5º Simpósio diferentes assuntos serão refletidos, com a presença de especialistas, bispos, padres e casais. No período da manhã, está prevista mesa redonda que abordará os seguintes temas: “Anunciar o Evangelho da família”; “Curar as feridas na família”; “Acolher a vida e educar para o amor”.
Já à tarde, a programação contará com testemunhos de casais e animação musical, com show. Às 17h, haverá procissão luminosa, marcando o encerramento do Simpósio.
Às 18h, os peregrinos participam da missa de abertura da Peregrinação Nacional da Família, na Basílica. No domingo, 31, a programação continua com missas às 5h30, às 8h (com transmissão ao vivo pela TV Aparecida), às 10h e às 12h, sendo presidida pelos bispos da Comissão para a Vida e a Família da CNBB.
Dioceses, paróquias e comunidades já começaram a organizar suas caravanas, rumo ao Santuário Nacional, para celebrar a vida e a família. Ajude a divulgar o cartaz da Peregrinação e Simpósio. Leve sua família e convide seus amigos para esse momento de festa na casa da Mãe Aparecida.
Fonte: CNBB

“Entre irmãos se aprende a convivência humana”, diz o papa Francisco

Na Quarta-feira de Cinzas, 18, o papa Francisco falou da vocação do irmão e da irmã na família. Dando continuidade às catequeses sobre a família, o papa apresentou reflexão sobre a passagem bíblica de Caim e Abel e chamou atenção para as relações dolorosas de conflito, de traição, de ódio entre irmãos.
“A quebra do vínculo entre irmãos é uma coisa bruta e má para a humanidade. Também em família, quantos irmãos brigam por coisas pequenas, ou por uma herança e depois não se falam mais, não se saúdam mais. Isto é ruim!”, disse Francisco.
Ao final da catequese, o papa sugeriu para que todos rezem por seus irmãos. “Em silêncio cada um de nós, pensemos nos nossos irmãos, nas nossas irmãs e em silêncio do coração rezemos por eles”, disse.

Confira a íntegra da mensagem:
Queridos irmãos e irmãs, bom dia.
No nosso caminho de catequeses sobre família, depois de ter considerado o papel da mãe, do pai, dos filhos, hoje é a vez dos irmãos. “Irmão” e “irmã” são palavras que o cristianismo ama muito. E, graças à experiência familiar, são palavras que todas as culturas e todas as épocas compreendem.
A ligação fraterna tem um lugar especial na história do povo de Deus, que recebe a sua revelação no vivo da experiência humana. O salmista canta a beleza da ligação fraterna: “Eis como é belo e como é doce que os irmãos vivam juntos!” (Sal 132, 1). E isto é verdade, a fraternidade é bonita! Jesus Cristo levou à sua plenitude também esta experiência humana de ser irmãos e irmãs, assumindo-a no amor trinitário e potencializando-a de forma que vá bem além das ligações de parentesco e possa superar todo muro de estranheza.
Sabemos que quando a relação fraterna se arruína, quando se arruína as relações entre irmãos, se abre o caminho a experiências dolorosas de conflito, de traição, de ódio. A passagem bíblica de Caim e Abel constitui o exemplo deste êxito negativo. Depois do assassinato de Abel, Deus pergunta a Caim: “Onde está Abel, o teu irmão?”(Gen 4,9a).

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Colaboração entre Igreja e Sociedade para a edificação do Reino de Deus, pede o Papa em mensagem pela CF 2015

VATICANO, 18 Fev. 15 / 03:02 pm (ACI).- Pelo início da Campanha da Fraternidade 2015, anualmente promovida pela Conferência dos Bispos do Brasil, e que nesta edição leva o tem "Eu vim para servir", o Papa Francisco enviou uma especial mensagem aos brasileiros pedindo que o tempo deQuaresma, contexto no qual a campanha se desenvolve seja ocasião para viver a solidariedade e colaboração entre Igreja e sociedade.

A seguir a íntegra da Mensagem do Papa aos brasileiros:
Mensagem do Papa Francisco por ocasião da Campanha da Fraternidade 2015
Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Aproxima-se a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa: tempo de penitência, oração e caridade, tempo de renovar nossas vidas, identificando-nos com Jesus através da sua entrega generosa aos irmãos, sobretudo aos mais necessitados. Neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, inspirando-se nas palavras d’Ele “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45), propõe como tema de sua habitual Campanha “Fraternidade: Igreja e Sociedade”.
De fato a Igreja, enquanto “comunidade congregada por aqueles que, crendo, voltam o seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade” (Const. Dogmática Lumen gentium, 3), não pode ser indiferente às necessidades daqueles que estão ao seu redor, pois, “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (Const. Pastoral Gaudium et spes, 1). Mas, o que fazer? Durante os quarenta dias em que Deus chama o seu povo à conversão, a Campanha da Fraternidade quer ajudar a aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade – propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II – como serviço de edificação do Reino de Deus, no coração e na vida do povo brasileiro.

Mensagem do dia: Como vencer a tentação?

Tudo depende do conhecimento sobre quem é Deus, o modo como compreendemos o tempo em que vivemos e nossa experiência com a Palavra do Senhor. Tudo depende também do que sabemos sobre nós mesmos e sobre as companhias que escolhemos para a travessia deste deserto; além da maneira como nos tornamos obedientes e consideramos a importância da obediência. Tudo isso está relacionado, sobretudo, do fato de termos compreendido que Jesus Cristo é o vencedor.
Se não levarmos em conta esses aspectos e outros que Deus nos inspira a viver, nem valerá a pena tentar responder a esta pergunta tão fundamental para a vida cristã.
É hora de nos revermos!

Formação: A fidelidade começa no namoro

O namoro não é um tempo para conhecer o outro por fora, mas por dentro, e fazê-lo crescer; se isso não acontece, então este relacionamento está furado. Para dizer ‘sim’ ao outro, você tem de dizer ‘não’ a você, pois quando isso acontece, você está fazendo o outro crescer, e isso precisa acontecer no namoro, no noivado e no casamento.

O amor é uma decisão. Quando você sobe ao altar para se casar, você diz que jura ser fiel, na saúde e na doença, amar e respeitar todos os dias da sua vida. Essa não é uma declaração poética, mas um juramento de fidelidade até o último dia da sua vida. O jovem que não é fiel no namoro não o será no casamento também.
É o amor que constrói. Ele não é egoísta, mas tudo suporta e tudo espera. Esse é o amor de Deus, não o amor dos homens ou das telenovelas. São Paulo compara o amor dos maridos com o amor que Cristo tem pela Sua Igreja.
Um dos problemas que mais afetam os jovens é a falta de fidelidade e a não vivência da castidade. Mais uma outra coisa: Por que muita gente não é capaz de amar? Amar é doar-se, é renúncia. E por que muitos não conseguem se dar? Porque não se possuem. Para dar algo para alguém você precisa ter posse daquilo.
Eu tenho que me possuir. E como é isso? É ter domínio sobre mim mesmo. Um homem que não tem domínio sobre si, que não consegue se dominar diante de um prato de comida, ou aquele que não pode ver uma mulher e já vai atrás, é porque não tem comando sobre si; alguém assim não tem liberdade.
Deus não nos fez livres para fazermos o mal, mas sim o bem. Se a liberdade não respeitar dois vínculos, que é a verdade e a responsabilidade, então não é liberdade, é loucura. Se você não consegue respeitar essas duas virtudes, é sinal de que você perdeu a razão. Ninguém é livre para abusar das pessoas. Ser livre é não ser escravo das paixões e do pecado. Livre é aquele que luta contra o pecado. Para ajudar o outro a crescer é preciso ser livre. Quem não é livre é egoísta.
Por que nós recebemos muitas cartas falando sobre o sexo no namoro? Porque, para os jovens de hoje, é muito difícil viver a castidade. O mundo vive um pansexualismo, no qual tudo respira sexo. Não se vende mais um carro ou uma roupa sem colocar a foto de uma mulher nua. O homem é fascinado pelo corpo da mulher, por isso para o jovem é tão difícil viver a castidade. Deus fez a mulher maravilhosa, encantadora, mas existe um lugar para viver o sexo, que é o casamento. A Igreja ensina que o sexo tem duas funções – unitiva e procriativa –, mas, antes disso, é preciso unir as vidas, é preciso colocar uma aliança no dedo e prometer fidelidade todos os dias. Depois de colocar a aliança no dedo, aquele homem é da mulher e a mulher é do homem.

Santo do dia: São Conrado - Eremita franciscano

O santo de hoje viveu em Placência, na Itália, lugar onde casou-se também. Um homem de muitos bens, dado aos divertimentos e à caça. Numa ocasião de caçada, acidentalmente provocou um incêndio, prejudicando a muitas pessoas.
Ele então fugiu, e a polícia prendeu um inocente, que não sabendo se defender, estava prestes a ser condenado e executado.
Quando Conrado soube disso, se apresentou como responsável pelo incêndio e se propôs a vender todos os bens para reconstruir tudo o que o incêndio destruiu.
A partir daí, ele e sua esposa começaram a fazer uma caminhada séria e profunda no Cristianismo, buscando a vontade de Deus.
No discernimento dessa vontade, o casal fez o ‘voto josefino’. Ambos se consagraram a Deus para viverem o celibato. Ela foi para um convento e ele retirou-se para um alto monte vivendo por quarenta anos como um eremita. Na oração e na intimidade com Deus, se ofertou a muitos. A muitos que hoje causam prejuízos para si e para os outros.
São Conrado, rogai por nós!

“Tende a coragem de ser felizes!”, diz o papa em mensagem para a JMJ 2015

A 30ª Jornada Mundial da Juventude 2015 será realizada no dia 29 de março, Domingo de Ramos. Nas dioceses do Brasil, são organizadas atividades com os jovens, como encontros, celebrações, vigílias, entre outras. Para contribuir na vivência da Jornada deste ano, o papa Francisco enviou mensagem em que reflete sobre a sexta Bem-aventurança: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8). O evento trata-se de uma caminhada em preparação para a JMJ, em âmbito internacional, que ocorrerá em julho de 2016, na Cracóvia.

“Queridos jovens, como vedes, esta Bem-aventurança está intimamente relacionada com a vossa vida e é uma garantia da vossa felicidade. Por isso, repito-vos mais uma vez: tende a coragem de ser felizes!”, disse o papa Francisco.
Confira a íntegra da mensagem:
Queridos jovens!
Continuamos a nossa peregrinação espiritual para Cracóvia, onde em Julho de 2016 se realizará a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude. Como guia do nosso caminho escolhemos as Bem-aventuranças evangélicas. No ano passado, refletimos sobre a Bem-aventurança dos pobres em espírito, inserida no contexto mais amplo do «Sermão da Montanha». Juntos, descobrimos o significado revolucionário das Bem-aventuranças e o forte apelo de Jesus para nos lançarmos, com coragem, na aventura da busca da felicidade. Este ano refletiremos sobre a sexta Bem-aventurança: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8).
1. O desejo da felicidade
A palavra «felizes», ou bem-aventurados, aparece nove vezes na primeira grande pregação de Jesus (cf. Mt 5, 1-12). É como um refrão que nos recorda a chamada do Senhor a percorrer, juntamente com Ele, uma estrada que, apesar de todos os desafios, é a via da verdadeira felicidade.
Ora a busca da felicidade, queridos jovens, é comum a todas as pessoas de todos os tempos e de todas as idades. Deus colocou no coração de cada homem e de cada mulher um desejo irreprimível de felicidade, de plenitude. Porventura não sentis que o vosso coração está inquieto buscando sem cessar um bem que possa saciar a sua sede de infinito?
Os primeiros capítulos do livro do Génesis apresentam-nos a felicidade maravilhosa a que somos chamados, consistindo numa perfeita comunhão com Deus, com os outros, com a natureza, com nós mesmos. O livre acesso a Deus, à sua intimidade e visão estava presente no projeto de Deus para a humanidade desde as suas origens e fazia com que a luz divina permeasse de verdade e transparência todas as relações humanas. Neste estado de pureza original, não existiam «máscaras», subterfúgios, motivos para se esconderem uns dos outros. Tudo era puro e claro.
Quando o homem e a mulher cedem à tentação e quebram a relação de confiante comunhão com Deus, o pecado entra na história humana (cf. Gn 3). Imediatamente se fazem notar as consequências inclusive nas suas relações consigo mesmo, de um com o outro, e com a natureza. E são dramáticas! A pureza das origens como que fica poluída. Depois daquele momento, já não é possível o acesso direto à presença de Deus. Comparece a tendência a esconder-se, o homem e a mulher devem cobrir a sua nudez. Privados da luz que provém da visão do Senhor, olham a realidade que os circunda de maneira distorcida, míope. A «bússola» interior, que os guiava na busca da felicidade, perde o seu ponto de referência e as seduções do poder e do ter e a ânsia do prazer a todo o custo precipitam-nos no abismo da tristeza e da angústia.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Reflexão: Quaresma, tempo de voltarmos para Deus

Quaresma é tempo de penitência e de voltarmos inteiramente para Deus
“Quando deres esmolas, que tua mão esquerda não saiba o que faz a direita.”
Iniciamos, hoje, um novo tempo litúrgico, o tempo da Quaresma, quando Deus vem ao nosso encontro com Sua misericórdia.
É um tempo oportuno para nos convertermos, para mudarmos de vida. É tempo de reflexão, de parar e pensar na nossa caminhada com Deus e verificar onde precisamos de mudança, de conversão. É tempo de penitência e de voltarmos inteiramente para o Senhor.
O Senhor nos espera de braços abertos!
Conte com as minhas orações,

Mensagem do dia: Posso viver longe do pecado?

Nossas tentativas de vencer o mal e suas consequências em nós abre-nos um campo de enorme aprendizado
O mais importante e essencial é compreender que somente o amor a Deus nos capacitará para a vitória sobre o diabo.
Isso significa que lutar, lutar e lutar com nossa força de vontade, determinarmos e nos valermos de propósitos e avanços na vida espiritual podem de nada adiantar nesta luta tão íntima; ao contrário, podem ser um grande perigo e nos conduzir ao orgulho.
Somente deixa o pecado e uma vida pecaminosa quem o faz por amor a Deus!
Com orações,

Formação: Um convite na Quarta-feira de Cinzas

Ocasião de nos preparemos para a maior de todas as celebrações da Igreja: a Ressurreição de Cristo, nossa Páscoa. E este tempo de preparação se inicia hoje, na Quarta-feira de Cinzas. Na celebração deste dia, cinzas são colocadas na nossa cabeça ou na testa para que nos lembremos de onde viemos e para onde vamos: “Como um pai tem piedade de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem, porque ele sabe de que é que somos feitos, e não se esquece de que somos pó” (Sl 102,14).

Este é um tempo favorável a nós. Mas para que possamos ressuscitar com Cristo, talvez seja necessário mudarmos a direção da nossa vida. Por isso, no momento em que recebemos as cinzas, ouvimos o seguinte versículo bíblico: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (cf. Mc 1,15). Mas vamos antes entender onde está situado este importante alerta de conversão.
No Evangelho de São Marcos, esse trecho está no capítulo 1 (um). O livro tem uma abertura, na qual apresenta o objetivo principal do Evangelho: a afirmação de que Jesus é o Filho de Deus (1,1). Segue com a apresentação de João Batista (1,2-8). No versículo 9, Cristo aparece pela primeira vez no Evangelho para ser batizado por João (1,9-11). Por fim, Ele passa 40 dias no deserto onde é tentando pelo demônio (1,12-13).
No Evangelho de São Marcos, todas estas passagens são apresentadas sem que se ouça a voz de Jesus. Todos os diálogos d’Ele, nestas cenas que conhecemos de outros Evangelhos, São Marcos suprime. A primeira fala de Jesus colocada por esse evangelista é a primeira pregação feita pelo Mestre, e é sobre conversão: Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galileia. Pregava o Evangelho de Deus e dizia: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).
Essa primeira fala de Jesus, no Evangelho de São Marcos, pode ser divida em três partes:
1) Cumpriu-se o tempo – a espera das promessas do Antigo Testamento relacionadas à vinda do salvador acabou, pois Ele está no meio de nós.
2) O Reino de Deus está próximo – Este reino é o próprio Jesus. Ele que vem ao encontro de cada um de nós.
3) Convertei-vos e crede no Evangelho – mas para que nós experimentemos essa presença real de Jesus, para que vivamos o seu reino é preciso conversão.
E converter significa mudar de caminho. É necessário assumir o caminho proposto no Evangelho, que é o próprio Cristo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Cf. Jo,14,6).
Assim começamos a Quaresma na Quarta-feira de Cinzas, ouvindo, segundo o Evangelho de Marcos, a primeira pregação de Jesus, um convite à conversão. Um convite para que, nestes quarenta dias, possamos refletir por quais caminhos temos andado. Um convite para conhecermos e seguirmos pelo caminho que é o próprio Cristo. Um convite para, no caminho que é Cristo, encontrarmos uma vida nova, a ressurreição.

São Teotônio - Fundador da Nova Ordem dos Cônegos Regulares

Nascido em Ganfei, Portugal, no ano de 1082, São Teotônio recebeu uma ótima formação. Primeiramente, junto a um convento beneditino de Coimbra; depois, ao ser assumido por seu tio Crescêncio, Bispo de Coimbra, ele foi correspondendo à graça de Deus em sua vida. Com a morte do tio, dirigiu-se para Viseu, onde terminou seus estudos básicos e recebeu o dom da ordenação sacerdotal.
Homem de oração e penitência, centrado no mistério da Eucaristia, e peregrino, fez duas viagens à Terra Santa, que muito marcaram a sua história, até que os cônegos de Santo Agostinho pediram que ele ficasse ali como um dirigente, mas, em nome da obediência, ele não poderia fazê-lo, uma vez que já ocupava o cargo de prior da Sé de Viseu. No retorno, abriu mão deste serviço e se dedicou ainda mais à evangelização.
Ele já era conhecido e respeitado por muitas autoridades. Inclusive, o rei Afonso Henriques e a rainha, dona Mafalda, por motivos de guerra, acabaram retendo muitos cristãos e ele foi interceder em prol desses cristãos. Muitos foram liberados, mas o santo foi além. Como já tinha fundado, a pedido de amigos, a Nova Ordem dos Cônegos Regulares sob a luz da Santa Cruz, aos pés do Mosteiro, ele não só acolheu aqueles filhos de Deus, mas também pôde mantê-los como um verdadeiro pai. No mosteiro, ele era um pai, um prior não só por serviço e autoridade, mas um exemplo refletindo a misericórdia do mistério da cruz do Senhor, refletindo o seu amor apaixonado pelo mistério da Eucaristia.
Mariano e devoto dos Santos Anjos, ele despojou-se e se retirou em contemplação e intercessão. Foi assim que, em 18 de fevereiro, esse grande santo português, em 1162, partiu para a glória.
Peçamos a intercessão de São Teotônio para que possamos glorificar a Deus pela obediência, sempre voltando-nos para os mais pequeninos.
São Teotônio, rogai por nós!

Dor do Papa Francisco pelo assassinato de 21 cristãos egípcios

VATICANO, 17 Fev. 15 / 10:54 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco expressou esta segunda-feira sua dor pelo assassinato de 21 cristãos coptos do Egito, decapitados pelo Estado Islâmico (ISIS) na Líbia. “Foram assassinados pelo simples fato de serem cristãos”, denunciou o Pontífice.
O Santo Padre manifestou seu pesar durante o encontro com John Chalmers, Moderador da Igreja reformada de Escócia, com quem dialogou sobre o ecumenismo e pediu que “o que tenhamos em comum seja maior do que aquilo que nos pode dividir”.
“Permito-me recorrer à minha língua materna para expressar um profundo e triste sentimento. Hoje pude ler sobre a execução desses 20,21, 22 cristãos coptos. Somente dizia ‘Jesus me ajude’. Foram assassinados pelo simples fato de serem cristãos. Você, irmão, em seu discurso breve se referiu ao que acontece a terra de Jesus. O sangue de nossos irmãos cristãos é um testemunho que grita. Sejam católicos, ortodoxos, coptos, luteranos, não interessa: são cristãos. E o sangue é o mesmo, o sangue confessa Cristo”, expressou Francisco.
“Recordando a estes irmãos que foram mortos apenas pelo fato de confessar a Cristo, peço que nos animemos mutuamente a seguir adiante com este ecumenismo que nos está encorajando, o ecumenismo do sangue. Os mártires são todos eles cristãos, rezemos uns pelos outros (...) juntos no caminho da sabedoria, da benevolência, da força e da paz”, afirmou.

Fonte: http://www.acidigital.com/

CNBB fará abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2015

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizará, amanhã, 18, a abertura oficial da Campanha da Fraternidade (CF) 2015. A cerimônia terá início às 10h45 e será transmitida ao vivo, direto da sede da instituição, em Brasília,  pelas emissoras católicas de rádio e televisão. Após a abertura, haverá atendimento à imprensa. 
Com o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), a CF 2015 buscará recordar a vocação e a missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, presidirá a cerimônia. Estarão presentes representantes do governo e de entidades da sociedade civil. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias de Sousa; o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho; e a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, confirmaram presença.
Fonte: CNBB

Quaresma: “Fortalecei os vossos corações” (Tg 5, 8)


 Papa Francisco dirigiu sua mensagem aos peregrinos presentes na Praça de São Pedro sobre o novo tempo litúrgico que se inicia, a Quaresma:


“Fortalecei os vossos corações” (Tg 5, 8)

Amados irmãos e irmãs,

Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). 


Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.

Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.

Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Fonte:  Canção Nova

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Nossa Padroeira

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Interior da Nossa Capela

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