sábado, 12 de dezembro de 2015

Mensagem do dia: Deus sempre dá a graça, mas a decisão é nossa

A primeira conversão é uma graça dada por Deus, mas é engano pensarmos que nós nos convertemos. Não! Foi o Senhor quem nos deu um empurrão.
Muitas pessoas, no entanto, ficaram na primeira conversão, só no empurrão. Elas têm a impressão de que largaram as drogas, o adultério e uma vida errada, mas sem esse empurrão do Senhor não largariam essas coisas.
Passado o primeiro impulso, se não dermos o passo, se não fizermos o próprio movimento, tudo parará e voltará ao que era antes. É preciso galgar, dia a dia, e isso não será fácil. O primeiro impulso do Senhor, esse sim, era até gostoso, tínhamos um ardor por abrir mão dos pecados. Mas, depois, esfriamos e voltamos a fazer algo que havíamos renunciado.
Por que você parou? Por que voltou aos sentimentos de raiva, misturou-se de novo com as coisas do mundo, com as coisas da carne? Por que você voltou atrás na malícia e no egoismo?
Senhor, dai-nos a graça do arrependimento e da conversão. Que trilhemos os caminhos da verdadeira mudança de vida.
Derrama teu Espírito Santo sobre nós, Senhor!

Santo do dia: Nossa Senhora de Guadalupe

Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).
Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.
O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…”
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!

Formação: Como ser luz no Natal?

Com a chegada do fim de mais um ano, muitos renovam no coração gestos de solidariedade e paz. O clima deste tempo transforma até mesmo os corações mais duros. Celebrar o Natal é renovar nosso amor no Senhor. Aquele que veio um dia nos trazer a salvação continua vindo ao nosso encontro todos os dias do ano, nas mais diversas pessoas e situações.

Síndrome do Papai Noel

Muitos assumem, no tempo natalino, a síndrome do Papai Noel. Do dia para a noite, fazem um processo de conversão relâmpago. Abraçam a todos e distribuem presentes. Mas, terminado o Natal, voltam a praticar os mesmos atos de maldade. Tais pessoas não se converteram de fato; têm apenas um impulso emocional para desencargo de consciência.
Jesus Cristo nos ensinou que não existe dia específico para a prática do bem e do amor. Todo dia é dia de amar. O irmão necessitado não sente fome somente no tempo do Natal, mas também todos os outros meses do ano.

Qual o melhor presente?

Não adianta você dar o melhor presente para seus pais, se você passa os outros onze meses do ano ausente da vida deles. O melhor presente a ser ofertado é a mudança de suas atitudes e a conversão permanente do seu coração. Gestos de amor brilham na eternidade.
Neste tempo em que nos preparamos para celebrar o nascimento do Senhor, somos convidados a ser luz. A cada semana, vamos nos aproximando da Luz Maior, que é o próprio Jesus Cristo. Em meio a tantas situações de trevas, devemos levar a luz da paz, do amor, da misericórdia, da solidariedade e da esperança para as pessoas. Brilhe para que muitos se aqueçam com o seu testemunho e façam o retorno ao coração amoroso do Pai.
Você não é uma luz pisca-pisca usada nas árvores de Natal e decorações natalinas. Não! A sua luz é permanente, porque a fonte que faz você brilhar nasce do coração de Deus. O amor do Senhor é a usina que gera a luz e faz o Seu brilho resplandecer frente à escuridão do mundo. Você é luz, porque é gerado no amor de Deus.

Não podemos encaixotar o nosso brilho

Ao terminar as festas de fim de ano, as luzes usadas na decoração serão retiradas da tomada e encaixotadas para que, no outro ano, voltem a ser utilizadas. Não podemos encaixotar o nosso brilho, a nossa misericórdia e o nosso amor. Somos gerados para amar. A memória do nascimento de Cristo renova em nosso coração a esperança na vida. A Luz Maior deixa sempre um rastro luminoso em nossa alma. Somente quem foi iluminado pelo Senhor pode brilhar na vida de outras pessoas.
Na esperança de um novo tempo de misericórdia e paz, renove sua confiança no Senhor. Brilhe com Seu testemunho de vida, para que as trevas do mundo se afastem, para dar lugar ao alvorecer de um novo tempo gerado no amor de Deus.

Hoje é a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América

REDAÇÃO CENTRAL, 12 Dez. 15 / 06:00 am (ACI).- “Não se perturbe teu rosto, teu coração... Não estou eu aqui, tua Mãe?”, disse a Virgem do Guadalupe ao aflito Juan Diego em 12 de dezembro de 1531. Ela, a Padroeira da América e do México, quis deixar sua imagem desde esse dia em uma singela “tilma” como sinal do Amor de Deus para com os crentes e não crentes.
Somente dez anos depois da conquista do México, os missionários tinham pouco êxito na evangelização e conversão dos novos povos, em grande parte pelo mau exemplo dos que, chamando-se cristãos, abusavam dos nativos.
Em 9 de dezembro de 1531, a Virgem apareceu a um humilde índio convertido ao cristianismo, chamado Juan Diego, em um lugar denominado Tepeyac. Maria se apresentou como “a perfeita sempre Virgem Santa Maria, Mãe do verdadeiro Deus”.
O Bispo não aceitou a ideia e a Virgem lhe pediu que insistisse. No dia seguinte, Juan Diego voltou a encontrar o Prelado, que o examinou na doutrina cristã e lhe pediu provas objetivas do prodígio.
Na terça-feira, 12 de dezembro, a Virgem apareceu e consolou Juan Diego, dizendo: “Não tema…”  porque seu tio já estava curado. Logo, convidou-o a subir ao topo da colina de Tepeyac para colher algumas flores e trazê-las para Ela.
Apesar da estação de inverno e da aridez do lugar, São Juan Diego encontrou flores muito belas e colocou-as em sua “tilma”. A Virgem, então, mandou que ele as apresentasse ao Bispo.
Estando na frente do Prelado, o Santo abriu sua “tilma” e deixou cair as flores. Na manta apareceu a imagem da Virgem do Guadalupe. O Bispo e os demais presentes caíram de joelhos com grande assombro. Logo, o Bispo pediu perdão.
No dia seguinte, foram ao monte Tepeyac, onde imediatamente as pessoas se ofereceram para elevar o templo. Juan Diego pediu permissão e foi pressurosamente ver seu tio Juan Bernardino, que havia estado com a saúde muito debilitada. Ao chegar, viu que seu parente estava recuperado.
Ali, Juan Diego lhe contou o acontecido e o tio respondeu dizendo que a Virgem também lhe tinha aparecido e que havia pedido que contasse ao Bispo sobre sua cura.
Com o manto, a Virgem trouxe reconciliação entre nativos e espanhóis porque, com os símbolos que ali apareciam, as duas culturas podiam entender perfeitamente a mensagem do Céu. Do mesmo modo, ajudou-lhes a compreender que a fé cristã não é propriedade de ninguém, a não ser um dom de amor para todos.
Nos 7 anos depois das aparições, houve uma conversão de 8 milhões de nativos – o que representa uma média de 3 mil homens por dia e que faz recordar a pregação de São Pedro no dia do Pentecostes, no qual também se converteram 3 mil homens.
A cada ano, aproximam-se da venerada imagem cerca de 20 milhões de fiéis e, no dia de sua festa, calcula-se que quase três milhões vão ao santuário.
“Quero muito, ardo de desejo de que aqui tenham a bondade de construir-me um pequeno templo, para ali O revelar a vocês, engrandecendo-O e entregar vocês a Ele, a Ele que é todo o meu amor, a Ele que é meu olhar compassivo, Àquele que é meu auxílio, Àquele que é minha salvação”, disse a Virgem do Guadalupe a São Juan Diego.
“Porque em verdade, tenho a honra de ser a mãe misericordiosa de todos vocês; tua e de todos os povos aqui nesta terra unidos e dos demais diferentes homens, que me amam, os que a mim clamam, os que me buscam, os que me honram confiando em minha intercessão. Porque ali estarei sempre disposta a escutar seu pranto, sua tristeza, para purificar, para curar todas as suas variadas misérias, suas penas, suas dores”, acrescentou a Mãe das Américas.

"Restaurante da misericórdia" servirá comida a indigentes na Jordânia

ROMA, 11 Dez. 15 / 01:50 pm (ACI).- Com motivo do Santo da Misericórdia inaugurado nesta semana, durante a Solenidade da Imaculada Concepção, o primeiro “Restaurante da Misericórdia” abrirá suas portas na próxima quarta-feira, 23, às 21hs no Ammán (Jordânia).
Wael Suleiman, Presidente de Cáritas Jordânia, disse à agência vaticano Fides que através deste refeitório querem “dar testemunho de que a Igreja, quando se transforma em instrumento dócil da misericórdia de Deus, abraça a todos, começando pelos pobres, sem distinção”.
“Já sabemos que a grande maioria dos que virão comer serão muçulmanos”, assegurou.
Este restaurante oferecerá diariamente 500 almoços para os mais necessitados. O horário de atenção será das 14 às 16hs e funcionará todos os dias.
Suleiman, considera que o anúncio da abertura já “causou um pequeno ‘milagre de caridade’: Apenas difundindo a notícia da próxima abertura do restaurante, através da Página (em árabe) abouna.org, começaram a chegar mais de dois mil comentários emocionados e entusiasmados”, ressaltou.
Entre os comentários, muitos que “dizem que estão dispostos a apoiar a iniciativa de formas muito concretas, com fornecimento de alimentos e comprometendo-se a trabalhar como voluntários na preparação e na distribuição das comidas”.
O restaurante estará localizado na sede da velha tipografia católica na região de Jabal Luweibdeh, perto da paróquia católica latina dedicada a Anunciação.
“Realmente queríamos garantir o fato de estar perto de uma paróquia, para demonstrar que esta iniciativa forma parte do caminho que toda a Igreja está chamada a fazer, no Ano Santo da Misericórdia, como nos sugeriu o Papa Francisco”, disse Suleiman.
Durante a inauguração, além do Arcebispo Maroun Laham, Vigário para a Jordânia do Patriarcado Latino de Jerusalém, também estará presente o prefeito de Ammán, Akel Biltaji, confirmando o interesse das instituições públicas nesta iniciativa eclesiástica.

Nossa Padroeira

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Interior da Nossa Capela

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