sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Painel enfocou a missão do leigo à luz do Vaticano II

O auditório do Espaço Cultural Henrique Castriciano, na UNI-RN (FARN), ficou lotado, na noite de quinta-feira, 25 de outubro, para o painel que abordou o tema “A missão do leigo à luz do Vaticano II”. “Estamos tentando resgatar e valorizar um legado que não pode passar despercebido”, disse o Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, na abertura do evento, referindo-se aos 50 anos do Concílio Vaticano II e aos cem anos de nascimento do leigo Otto de Brito Guerra.

O primeiro palestrante da noite foi o professor Otto Santana. Ele lembrou que, por muitos anos, o papel do leigo na Igreja não foi devidamente valorizado. Otto também fez referências a duas organizações de leigos que atuaram em Natal, em tempos passados: a Sociedade Vicentina e a Congregação Mariana. “O Concílio deu uma guinada nesta história, enfatizando o povo de Deus. Foi uma outra forma de pensar a Igreja”, disse Otto, falando sobre o Concílio Vaticano II. O professor ainda destacou trechos de Documentos do Concílio que falam sobre a missão do leigo. “Nós, leigos, participamos da missão real de Cristo”, enfatizou.

Lúcia Santos, segunda palestrante do Painel, também enfatizou a missão do leigo. “Temos um desafio, que é acompanhar os avanços dos tempos, sendo comprometidos com a verdade e a justiça”, ressaltou a professora. Lúcia destacou também alguns deveres do leigo, como: ter compreensão da realidade social; conhecer a Doutrina Social da Igreja; responder às demandas da realidade com o compromisso cristão; ser presença atuante nos conselhos sociais e comunitários; e vivenciar a Eucaristia. “Otto Guerra, semanalmente, se reuniu com grupos, para estudar documentos da CNBB e do Concílio Vaticano II. As paróquias precisam dar continuidade ao trabalho do Doutor Otto, na preparação dos leigos conscientes de sua missão”, concluiu a professora Lúcia Santos.

No final da programação do painel aconteceu o lançamento do livro "Otto Guerra: traços e reflexões de uma vida", de autoria de Zélia Guerra Seabra, filha do homenageado.

Fonte: Arquidiocesedenatal

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