Vaticano, 07 Jan. 15 / 02:45 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco retomou hoje a Audiência Geral das quartas-feiras depois da pausa para oNatal, para abordar na Sala Paulo VI a importância das mães para a sociedade e para a Igreja.
“Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral”, disse Francisco durante a catequese.
O Pontífice explicou que “as mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende, é inscrito no valor da fé na vida de um ser humano”.
Esta “mensagem” é “a semente da fé” que “está naqueles primeiros, preciosíssimos momentos”.
“Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo”, disse o Papa, para convidar também a ver que “não somos órfãos, somos filhos da Igreja, somos filhos de Nossa Senhora e somos filhos das nossas mães”.
Durante a Audiência, Francisco citou o Arcebispo de El Salvador, Dom Oscar Arnulfo Romero -assassinado em 1980-, que disse que “as mães vivem um ‘martírio materno’”. Trata-se de “ter espírito de martírio, é dar no dever, no silêncio, na oração, no cumprimento honesto do dever; naquele silêncio da vida cotidiana; dar a vida pouco a pouco”.
Ser mãe “é também uma escolha de vida” que é a de “dar a vida”, disse o Papa. Para acrescentar: “isto é grande, isto é belo”.
Nesse sentido, recordou que acima de tudo a Igreja é Mãe. “Na família há a mãe. Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e quase sempre deve a ela muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual”.
Por isso, lamentou que muitas vezes as mães não recebem a atenção e a importância que lhes corresponde. “É pouco escutada e pouco ajudada na vida cotidiana, pouco considerada no seu papel central da sociedade”, assinalou, e inclusive “muitas vezes se aproveita da disponibilidade das mães a sacrificar-se pelos filhos para ‘economizar’ nas despesas sociais”.
Para o Papa, “mesmo na comunidade cristã, a mãe nem sempre é valorizada, é pouco ouvida”. Embora “no centro da vida da Igreja está a Mãe de Jesus”.
O Santo Padre disse que “precisaria compreender mais a luta cotidiana delas para serem eficientes no trabalho e atentas e afetuosas na família; precisaria entender melhor o que elas aspiram para exprimir os frutos melhores e autênticos da sua emancipação”.
“Uma mãe com os filhos sempre tem problemas, sempre trabalho. Em me lembro de casa, éramos cinco filhos e enquanto um fazia uma coisa outro fazia outra, o outro pensava em fazer outra e a pobre mãe ia de um lado a outro, mas era feliz, Deu tanto a nós”.
O Papa indicou que “as mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. ‘Indivíduo’ quer dizer ‘que não se pode dividir’. As mães, em vez disso, se ‘dividem’ a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer”.
Nesse sentido, disse que muitas vezes pensa nas mães cujos filhos morreram na guerra. “Tantas vezes pensei naquelas mães quando recebem a carta: ‘Digo-lhe que o seu filho morreu em defesa da pátria…’. Pobres mulheres! Como uma mãe sofre! São essas a testemunhar a beleza da vida”, expressou.
Francisco agradeceu a todas as mães e pediu um aplauso para todas aquelas que estavam na Sala Paulo VI. Depois, o Pontífice recordou a comemoração dos 70 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz e saudou especialmente os fiéis alemães e poloneses.
Aos casais recém-casados voltou a dizer que são corajosos “porque é preciso coragem para casar-se!” e, por último, agradeceu aos artistas circenses do Golden Circus de Liana Orfei, que fizeram um breve espetáculo na Audiência.
“Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral”, disse Francisco durante a catequese.
O Pontífice explicou que “as mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende, é inscrito no valor da fé na vida de um ser humano”.
Esta “mensagem” é “a semente da fé” que “está naqueles primeiros, preciosíssimos momentos”.
“Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo”, disse o Papa, para convidar também a ver que “não somos órfãos, somos filhos da Igreja, somos filhos de Nossa Senhora e somos filhos das nossas mães”.
Durante a Audiência, Francisco citou o Arcebispo de El Salvador, Dom Oscar Arnulfo Romero -assassinado em 1980-, que disse que “as mães vivem um ‘martírio materno’”. Trata-se de “ter espírito de martírio, é dar no dever, no silêncio, na oração, no cumprimento honesto do dever; naquele silêncio da vida cotidiana; dar a vida pouco a pouco”.
Ser mãe “é também uma escolha de vida” que é a de “dar a vida”, disse o Papa. Para acrescentar: “isto é grande, isto é belo”.
Nesse sentido, recordou que acima de tudo a Igreja é Mãe. “Na família há a mãe. Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e quase sempre deve a ela muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual”.
Por isso, lamentou que muitas vezes as mães não recebem a atenção e a importância que lhes corresponde. “É pouco escutada e pouco ajudada na vida cotidiana, pouco considerada no seu papel central da sociedade”, assinalou, e inclusive “muitas vezes se aproveita da disponibilidade das mães a sacrificar-se pelos filhos para ‘economizar’ nas despesas sociais”.
Para o Papa, “mesmo na comunidade cristã, a mãe nem sempre é valorizada, é pouco ouvida”. Embora “no centro da vida da Igreja está a Mãe de Jesus”.
O Santo Padre disse que “precisaria compreender mais a luta cotidiana delas para serem eficientes no trabalho e atentas e afetuosas na família; precisaria entender melhor o que elas aspiram para exprimir os frutos melhores e autênticos da sua emancipação”.
“Uma mãe com os filhos sempre tem problemas, sempre trabalho. Em me lembro de casa, éramos cinco filhos e enquanto um fazia uma coisa outro fazia outra, o outro pensava em fazer outra e a pobre mãe ia de um lado a outro, mas era feliz, Deu tanto a nós”.
O Papa indicou que “as mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. ‘Indivíduo’ quer dizer ‘que não se pode dividir’. As mães, em vez disso, se ‘dividem’ a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer”.
Nesse sentido, disse que muitas vezes pensa nas mães cujos filhos morreram na guerra. “Tantas vezes pensei naquelas mães quando recebem a carta: ‘Digo-lhe que o seu filho morreu em defesa da pátria…’. Pobres mulheres! Como uma mãe sofre! São essas a testemunhar a beleza da vida”, expressou.
Francisco agradeceu a todas as mães e pediu um aplauso para todas aquelas que estavam na Sala Paulo VI. Depois, o Pontífice recordou a comemoração dos 70 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz e saudou especialmente os fiéis alemães e poloneses.
Aos casais recém-casados voltou a dizer que são corajosos “porque é preciso coragem para casar-se!” e, por último, agradeceu aos artistas circenses do Golden Circus de Liana Orfei, que fizeram um breve espetáculo na Audiência.
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