sábado, 22 de fevereiro de 2014

Religiosa mais idosa do mundo encontra-se com o Papa


Irmã Cândida, a religiosa mais idosa do mundo, encontrou-se com o Papa Francisco, nesta quinta-feira, 20, na Casa Santa Marta, no Vaticano. Data em que celebrou 107 anos de vida.
A religiosa teve a oportunidade de abraçar o Santo Padre. Muito lúcida e em boa saúde, afirmou que “não podemos dizer que conheci o Papa Francisco. Apenas o vi. Havia uma multidão, não tivemos tempo para conversar, não era mesmo possível”. Mas a saudação afetuosa ocorreu. O Pontífice perguntou a ela quantos anos tinha e a cumprimentou pela sua boa saúde.
Ela queria ser missionária na África, mas quando bateu à porta dos Combonianos, existiam 42 pessoas na fila, aguardando para entrar na Congregação. Assim, Alma Bellotti, decide “abraçar a cruz vermelha” dos Camilianos. Desde que vestiu o hábito religioso, passou a se chamar Irmã Cândida. Passaram-se 80 anos desde aquele dia, “o mais bonito da minha vida”, recorda.
Durante sua vida, viveu sob nove pontificados. Para quem lhe pergunta qual Pontífice mais lhe agradou, nestes 107 anos, Irmã Cândida responde: “O Papa é o Papa, não se discute, é o Vigário de Cristo e é necessário segui-lo sem hesitação”.
A Casa Generalícia dos Camilianos, no centro de Roma, organizou uma festa para celebrar o aniversário de Irmã Cândida. Ao revelar o segredo para chegar aos 107 anos em plena forma, aponta o indicador para o céu e diz: “Ele que faz tudo, eu limito-me a agradecê-lo”. No entanto, “viver com alegria e fazer felizes aqueles que nos rodeiam”, seguramente ajuda.
Sua idade não lhe permite mais realizar o trabalho de assistência, carisma das Ministras dos Enfermos de São Camilo, santo cujo IV centenário é celebrado neste ano. Não obstante disso, acorda diariamente muito cedo, arruma seu quarto e, às 5h, já está na capela para a oração, antes das outras religiosas.
Nascida em Verona, em uma família numerosa e simples, Irmã Cândida conta: “Nossos país nos educaram, os oitos filhos, na alegria e na santidade. Éramos contentes com o pouco que tínhamos, dia a dia”. A vocação e a separação da família representaram o momento “mais doloroso e, ao mesmo tempo, mais feliz”.
Atualmente, a religiosa vive em Lucca, na Itália, e aos jovens aconselha serem “atentos e dóceis à vontade de Deus, a única coisa que nos dá alegria plena”.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/

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